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Campus Boituva comemora Semana da Consciência Negra

O Campus Boituva promoveu, entre os dias 17 a 21 de novembro, a Semana de Consciência Negra com o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar sobre a temática étnico-racial no contexto nacional. Foram desenvolvidas durante toda a semana diversas atividades culturais, principalmente visando provocar o debate e a pesquisa sobre o tema.
Durante o evento, foram lançadas duas campanhas. A primeira, que visou aproximar os alunos das personalidades negras, consistiu em dar aos alunos nomes de pessoas que de alguma forma contribuíram para a construção de uma identidade negra no Brasil e no exterior. Os estudantes realizaram pesquisas e confeccionaram um painel com informações referentes à vida e à contribuição no âmbito social, profissional e histórico de cada personalidade. Ao todo foram apresentadas 10 personalidades negras que passaram a ser estudados a partir deste trabalho.

  • Publicado: Sexta, 05 de Dezembro de 2014, 15h42
  • Última atualização em Terça, 10 de Abril de 2018, 19h42

 O Campus Boituva promoveu, entre os dias 17 a 21 de novembro, a Semana de Consciência Negra com o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar sobre a temática étnico-racial no contexto nacional. Foram desenvolvidas durante toda a semana diversas atividades culturais, principalmente visando provocar o debate e a pesquisa sobre o tema.
Durante o evento, foram lançadas duas campanhas. A primeira, que visou aproximar os alunos das personalidades negras, consistiu em dar aos alunos nomes de pessoas que de alguma forma contribuíram para a construção de uma identidade negra no Brasil e no exterior. Os estudantes realizaram pesquisas e confeccionaram um painel com informações referentes à vida e à contribuição no âmbito social, profissional e histórico de cada personalidade. Ao todo foram apresentadas 10 personalidades negras que passaram a ser estudados a partir deste trabalho.
A segunda atividade diz respeito ao lançamento de um concurso de fotografias amadoras feitas a partir de dispositivos móveis (celulares e tablets), com o tema “O que representa a cultura negra para mim”. As fotos serão expostas por meio de uma produção audiovisual, e os próprios alunos farão a seleção da imagem que melhor representa a cultura negra em um contexto coletivo.

Professora Patricia ensinando os alunos as danças afro. Crédito da foto: Artur Seigi Nakamine.
Outras ações também foram desenvolvidas, como a inserção de músicas temáticas nos intervalos das aulas, com a finalidade de a comunidade escolar acessar produções de artistas nacionais e estrangeiros, que por meio de sua arte produzem músicas com letras e melodias alusivas às lutas étnicas, valorizando as culturas africana e afro-brasileira.
No dia 19, aconteceu a roda de conversa com os professores, que teve como temática as leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08, que instituem a obrigatoriedade do ensino da história do povo africano, afro-brasileiro e indígena nos currículos escolares da educação básica do país. Na oportunidade, os docentes puderam expor suas angustias e sugestões para que a temática seja abordada de forma propositiva no espaço escolar. A partir da roda de conversa, foi proposta a criação de uma capacitação para os professores dentro do próprio campus, proporcionando aos participantes a aquisição de conhecimentos necessários para o trabalho junto aos alunos.
Nos dias 19 e 21, aconteceram mostras de expressões artísticas por meio da dança, possibilitando o primeiro contato do público com danças tradicionais da cultura africana e afro- brasileira, como o jongo e a  congada.

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