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Campus Boituva é contemplado em edital que oferece apoio financeiro para desenvolvimento de produtos educacionais

Publicado: Segunda, 20 de Junho de 2022, 16h08 | Última atualização em Segunda, 20 de Junho de 2022, 16h08

Projeto coordenado pelo professor Mario Pin é aprovado no edital n°100/2022 para apoio a projetos para desenvolvimento de produtos educacionais. O Edital é uma parceria da Pró-Reitoria Pesquisa e Pós-Graduação (PRP), a Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (INOVA) e da Pró-Reitoria de Ensino (PRE) e visa apoiar projetos para o desenvolvimento de produtos educacionais que já estejam em elevado grau de maturidade.

O projeto do campus Boituva visa o desenvolvimento de manuais, procedimentos e um sistema eletrônico para o lançamento de balões estratosféricos, a Plataforma Multi Missão Educacional, ou PMME.

A PMME descreve todos os procedimentos e contém os dispositivos necessários ao lançamento, telemetria, comandos remotos e recuperação de um balão estratosférico. Ela compreende um sistema eletrônico baseado em um Arduino UNO como computador de bordo, além de sistemas de comunicações, GPS, sensores, controle de temperatura, gerenciamento de energia e paraquedas que foram desenvolvidos localmente.

Um protótipo da PMME foi testado em voo em janeiro de 2021, onde uma equipe de alunos do curso técnico em automação industrial integrado ao ensino médio lançou uma sonda estratosférica, a SAIRUS, com o objetivo de captar fotos e vídeos a partir da atmosfera superior. Todos os sistemas funcionaram perfeitamente e a sonda foi recuperada minutos depois de aterrissar com a ajuda de paraquedas em um canavial na cidade de Tatuí.

Um álbum de fotos e vídeo do lançamento da SAIRUS podem ser vistos nos links abaixo:

https://photos.app.goo.gl/XuFLQaXeVHsCWMkx6
https://youtu.be/2yovEzoXBBY

Utilizando a PMME, professores das mais diversas áreas do conhecimento podem desenvolver projetos multidisciplinares com alunos de ensino médio ou superior para lançar missões científicas e educacionais à estratosfera. Tais missões podem envolver, como foi o caso da SAIRUS, a captação de imagens, que sempre são surpreendentes, mas também podem conter experimentos científicos como a medição da composição de gases, radiação e diversos outros parâmetros da atmosfera superior. É também, um meio de organizar equipes de alunos em torno de um projeto complexo, de alta tecnologia, que estimula a investigação científica.

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