Pedagogia do Câmpus Boituva é nota máxima na avaliação do MEC
O curso foi avaliado pelo Ministério da Educação em 2022
O curso de Licenciatura em Pedagogia oferecido pelo Câmpus Boituva conquistou a nota máxima na avaliação do Ministério da Educação (MEC), realizada em 2022. O objetivo dessa avaliação é identificar as condições de ensino oferecidas aos estudantes. Ela é feita levando em conta três dimensões: Organização Didático-Pedagógica, Corpo Docente e Infraestrutura.
A coordenadora do curso, Karla Paulino Tonus, acredita que a nota 5 é a expressão de um trabalho coletivo construído ao longo dos anos por docentes, estudantes e técnicos administrativos. “É uma nota de reconhecimento, que veio também como um alívio após tanta dedicação”, diz.
O curso de Pedagogia é ofertado gratuitamente pelo Câmpus Boituva, desde 2017. Formados, os profissionais podem atuar como docente na educação infantil, na primeira etapa do ensino fundamental (1º ao 5º ano) e na primeira etapa do ensino fundamental da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Além disso, os egressos também podem atuar na gestão escolar.
Para a estudante Maria de Lourdes Camargo, o fato de o curso possuir uma equipe de profissionais e docentes comprometidos com a educação de qualidade, tendo como premissa o desenvolvimento e a construção do aprendizado do aluno, contribuiu para a nota máxima. Segundo ela, o curso também possibilita uma vivência prática das teorias abordadas em sala de aula, o que se dá por meio de atividades dentro e fora do câmpus, tais como: oficinas, iniciação científica, Pibid, residência pedagógica, projetos de extensão. “Todas essas atividades contribuem para a formação plena do aluno”.
Funcionária pública, atuando como monitora na educação infantil há mais de seis anos, Maria de Lourdes conta que a formação que tem recebido (ela irá cursar o último semestre em 2023) vem contribuindo com o seu desempenho profissional, uma vez que por meio dos estudos ela pode identificar, compreender e planejar cuidados, brincadeiras e atividades que possam servir de estímulos para o desenvolvimento das crianças, respeitando cada fase do seu desenvolvimento.
Aos 51, ela é a primeira de 15 irmãos a cursar uma graduação. Por saber das dificuldades de acesso ao ensino superior, aponta que fatores como estrutura física, organização e auxílios financeiros proporcionados aos alunos de baixa renda são essenciais para que eles possam permanecer no curso e se formar. E tudo isso é proporcionado pelo IFSP.
Na mesma linha, a estudante Bárbara Letícia Santos, que já iniciou outro curso em uma instituição privada, conta que é um grande privilégio poder estudar em uma universidade gratuita e de qualidade. O IFSP é uma instituição que nos dá um suporte e um respaldo muito bom para que consigamos seguir no curso, incluindo a possibilidade do recebimento de auxílio e bolsas de extensão”.
Bárbara reforça que o curso de Pedagogia do Câmpus Boituva vale muito à pena, mesmo com as dificuldades e com a desvalorização da profissão docente, mas alerta: “tem que amar o que faz, porque não é fácil. Muita gente entra na Pedagogia acreditando que vai ser um curso fácil e não é, ele exige muito da gente, o que é ótimo para a formação de bons profissionais”.
Quanto ao mercado de trabalho, a coordenadora Karla diz que, em geral, a atividade profissional dos egressos está voltada para a docência na educação básica. Há muitos egressos aprovados em concursos públicos na área de educação infantil e ensino fundamental I; também há alunas cursando especialização e mestrado. Ela aproveita para reforçar que a nota máxima precisa ser divulgada à comunidade, pois valoriza ainda mais o câmpus e todos os servidores que ali atuam. “Ofertamos um curso de excelência e estamos de portas abertas”, lembra.
Saiba mais sobre o curso em: https://btv.ifsp.edu.br/index.php/licenciatura-em-pedagogia.
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